
Se Jesus tivesse se apressado em ir para Betânia, logo que recebeu notícias da doença de Lázaro, Maria e Marta não teriam ficado suspensas entre a esperança e o medo - esperança de que Aquele que poderia ajudar o irmão chegaria em tempo, e o medo de que Ele chegasse tarde demais. Teriam sido poupadas da angústia de ver Lázaro morrer. Teriam evitado a agonia daqueles últimos momentos, antes de fecharem os olhos de Lázaro e preparar o seu corpo para o enterro. Teriam sido poupadas da desolação do luto. Mas Jesus não veio.
Ele sabia que estava em tempo de Maria, Marta e seus discípulos aprenderem o que não poderiam aprender se ele intervisse mais cedo.
Esse texto de João nos conta que Jesus tinha o controle completo da situação. Ele sabia exatamente o que estava fazendo. Ele sabia que o crescimento espiritual de Marta, Maria e seus discípulos dependia do momento certo dele intervir nessa situação.
Jesus sabia que Marta, Maria nunca o conheceriam como a ressurreição e a vida, se Lázaro não tivesse morrido. Davi não teria conhecido a Deus como a sua rocha e a sua fortaleza, se não tivesse sido perseguido por Saul. Os israelitas não teriam conhecido a Deus como seu libertador, se não tivessem sido escravos no Egito.
As nossas experiências dolorosas podem nos revelar Deus de novas maneiras. Tiago escreveu: "Meus irmãos considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança". (Tiago 1.2-3) - NVI).
Extraído
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